A distonia pode ser resultante de uma mutação genética, uma doença ou um medicamento.
Os músculos na parte afetada do corpo contraem-se, distorcendo a posição daquela parte do corpo e mantêm-se contraídos por muitos minutos até horas.
O diagnóstico é estabelecido em função dos sintomas e nos resultados do exame físico.
Se possível, a causa é corrigida, mas caso não seja, os medicamentos como sedativos moderados, levodopa mais carbidopa e toxina botulínica, podem ajudar a aliviar os sintomas.
Causas de distonia
A distonia parece resultar de hiperatividade em diversas áreas do cérebro:
- Gânglios basais, que são conjuntos de células nervosas que ajudam a iniciar e suavizar os movimentos voluntários dos músculos, suprimir os movimentos involuntários e coordenar alterações na postura.
- Tálamo, que organiza mensagens sobre os movimentos musculares de/para o córtex cerebral
- Cerebelo, que coordena os movimentos do corpo, ajuda os membros a se moverem suave e precisamente e ajuda a manter o equilíbrio
- Córtex cerebral (a camada externa de tecido mais sinuosa do telencéfalo – a substância cinzenta).
A distonia pode resultar de
- Uma mutação genética (chamada distonia primária)
- Uma doença ou medicamento (chamada distonia secundária)
Os medicamentos antipsicóticos e alguns medicamentos usados para aliviar a náusea podem causar vários tipos de distonia, incluindo fechar as pálpebras, torcer o pescoço (torcicolo espasmódico) ou as costas, fazer caretas, contrair os lábios, projetar a língua e contorcer os braços ou as pernas.
Tipos e sintomas de distonia
Os músculos na parte afetada do corpo contraem-se, distorcendo a posição daquela parte do corpo e mantêm-se contraídos por muitos minutos até horas.
As distonias podem afetar:
- Uma parte do corpo (distonias focais)
- Duas ou mais partes do corpo que estão próximas uma da outra (distonias segmentares)
- Duas ou mais partes que não estão próximas uma da outra (distonias multifocais)
- O tronco e mais duas partes diferentes do corpo (distonias generalizadas).
Tratamento de distonia
- Correção ou eliminação do caso
- Medicamentos
- Algumas vezes, estimulação profunda do cérebro
- Fisioterapia
Quando se conhece a causa da distonia e ela é eliminada, ou corrigida, geralmente os espasmos são reduzidos. Por exemplo, os medicamentos usados para tratar esclerose múltipla podem reduzir os espasmos relacionados a essa doença. Quando a distonia é provocada pelo uso de um medicamento antipsicótico, a administração imediata de difenidramina injetada ou por via oral pode interromper os espasmos rapidamente e o antipsicótico deve ser retirado.
Fonte: Por Hector A. Gonzalez-Usigli , MD, HE UMAE Centro Médico Nacional de Occidente traduzido por Portal Momento Saúde