O que é toxicidade cardíaca?

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A cardiotoxicidade é 2,7 mais provável de acontecer em pessoas jovens que passaram pelo tratamento oncológico em comparação com pessoas da mesma idade que não tiveram câncer. As maiores taxas estão entre aqueles que enfrentaram uma leucemia ou câncer de mama. Essas informações foram divulgadas por um estudo publicado no Journal of Clinical Oncology. Em partes, esse risco aumentado acontece porque as duas doenças têm fatores de risco semelhantes, mas o tratamento oncológico também pode ser o responsável.

Fatores de risco do câncer

Fatores de risco são componentes que aumentam a chance de uma pessoa desenvolver uma doença, nesse caso, uma neoplasia maligna. Os principais são: consumo de álcool, fumar, sedentarismo, diabetes, obesidade e má alimentação. Coincidentemente, esses hábitos também podem ser responsáveis pelo aparecimento de doenças cardiovasculares.

Considere que uma pessoa tem alguns dos fatores de risco mencionados, desenvolve um câncer e é submetida ao tratamento. Então, ela também já tinha maior probabilidade de ter doenças cardíacas, devido aos hábitos, e, é possível que ela seja submetida a um tratamento que tenha algum grau de cardiotoxicidade. Assim, ela terá uma chance ainda maior de ter disfunção cardíaca.

Toxicidade cardíaca

A toxicidade cardíaca é um quadro médico caracterizado por condições diversas relacionadas ao coração, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, arritmia, isquemia miocárdica, doenças tromboembólicas e disfunção ventricular sistólica, que são desenvolvidas em decorrência do tratamento de combate ao câncer.

Ela também é chamado de cardiotoxicidade, esse é um dos efeitos adversos mais graves do tratamento oncológico, sendo diretamente relacionado à quimioterapia e aos medicamentos que são tradicionalmente utilizados nesse tipo de procedimento.

Outros Tratamentos da toxicidade cardíaca

Existem diferentes tipos de medicamentos quimioterápicos, sendo que nem todos ocasionam a toxicidade cardíaca.

Atualmente a indicação de Cardioxane®, é indicado para a prevenção da doença do coração cumulativa crônica (toxicidade cardíaca acumulada) causada pelo uso dos medicamentos doxorrubicina ou epirrubicina (quimioterapia – classe dos antibióticos antraciclínicos) em pacientes com câncer de mama em fase avançada e / ou câncer metastático .

Paciente oncológico

Geralmente, a toxicidade cardíaca se apresenta em um paciente oncológico que faz quimioterapia, mas que já possui problemas no coração, como um quadro  de hipertensão arterial.

A radioterapia também pode deflagrar um quadro de toxicidade cardíaca, em especial quando as sessões são feitas no tórax ou em áreas muito próximas ao coração.

Dependendo da gravidade da toxicidade cardíaca desenvolvida pelo paciente, seu tratamento oncológico pode ser temporariamente suspenso, e podem ser acrescentados ao tratamento do paciente medicamentos relacionados à saúde do coração.

Para evitar a gravidade desse quadro, recomenda-se o diagnóstico precoce através da realização de exames antes e durante os tratamentos que causam algum risco ao coração.

Fonte: Oncologia D’Or

www.revista.abrale.org.br

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