A menina Yasmin, de 11 anos, tem um tumor conhecido como Neuroblastoma desde os cinco anos de idade. Mesmo com cirurgias, sessões de fisioterapia e transplante de medula, o tumor voltou. Foi então que a família soube de um tratamento com remédios importados.
Família entra na Justiça e consegue recursos, mas empresa contratada desvia parte dos medicamentos.
Em uma história chocante vinda do Brasil, uma empresa é acusada de desviar R$ 2,5 milhões destinados à compra de medicamentos essenciais para o tratamento de câncer de uma menina de 11 anos.
Foram precisos três orçamentos. Quem listou as empresas para a Justiça foi o escritório Bandeira Advogados, em Foz do Iguaçu. O melhor preço foi da empresa Blowout Distribuidora, Importação e Exportação Eireli, com endereço registrado em Joinville, Santa Catarina.
Após entrar na Justiça, uma família conseguiu que o estado do Paraná comprasse os dois medicamentos necessários, que custaram aproximadamente R$ 2,5 milhões. A empresa Blowout Distribuidora, Importação e Exportação Eireli, com sede em Joinville, Santa Catarina, apresentou o melhor orçamento.
No entanto, quando chegou a hora de importar os medicamentos, a Blowout contratou uma segunda empresa, a LH Comércio de Medicamentos Limitada, para adquirir e entregar os remédios à família de Yasmin. O hospital recebeu apenas uma ampola do medicamento Danyelza, faltando cinco, e apenas 10 das 60 caixas de permissão do medicamento Leukine, além de um similar genérico.
A polícia de Cascavel pediu o bloqueio das contas das duas empresas envolvidas. Segundo as investigações, as contas da LH tinham R$ 17 mil, enquanto as da Blowout foram zeradas. O dono da Blowout, Polion Gomes Reinaux Gomes, já tinha passagem pela polícia por crimes de estelionato.
A delegada Thais Regina Zanatta afirma que estão sendo apurados os crimes de estelionato, possível adulteração de medicamentos, organização criminosa e lavagem de capitais. As penas somadas podem chegar a 40 anos de prisão.
Para saber se uma farmácia de alto custo é confiável, é importante verificar alguns requisitos importantes:
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- Licença de Funcionamento : Uma farmácia deve possuir uma Licença de Funcionamento válida, emitida pela Vigilância Sanitária do município ou estado onde estiver localizada. Essa licença comprova que uma farmácia atende aos requisitos legais para operar.
- Registo no Conselho Regional de Farmácia (CRF) : A farmácia deve ser devidamente registada no Conselho Regional de Farmácia do estado, com um responsável farmacêutico.
- Certificação da Anvisa : Farmácias que comercializam medicamentos de alto custo devem possuir a Certificação de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem (CBPDA), concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
- Origem dos Medicamentos : Certifique-se de que os medicamentos comercializados são adquiridos diretamente de distribuidores ou fabricantes autorizados. Evite comprar fontes desconhecidas.
- Armazenamento : Observe se a farmácia possui estrutura e equipamentos adequados para o armazenamento correto dos medicamentos, como refrigeradores, atmosferas e controle de umidade.
- Atendimento por Farmacêutico : Uma farmácia deve contar com a presença de um medicamento durante todo o horário de funcionamento, para orientar corretamente os pacientes.
- Valor do medicamento : Caso a farmácia ofereça o medicamento abaixo da tabela de preço, verifique se ela está devidamente cadastrada e autorizada a comercializar esses produtos.
Caso a farmácia atenda a esses requisitos, você pode ter mais segurança de estar adquirindo medicamentos genuínos e de qualidade. Sempre prefira disposições confiáveis e evite comprar medicamentos em locais informados ou desconhecidos.
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Esse caso chocante revela uma falha trágica no sistema, onde uma empresa superou milhões destinada a salvar a vida de uma criança com câncer.
É crucial que os responsáveis sejam responsabilizados e que medidas sejam tomadas para evitar que situações semelhantes aconteçam novamente no futuro.
Assista o vídeo abaixo e entenda o caso
Alerta falsificação de Perjeta® (pertuzumabe)
Comunicado sobre Suspeita de Falsificação de Perjeta® (pertuzumabe) 420 mg
Falta de Medicamentos para Esclerose Múltipla o que fazer?
Nos últimos tempos, tem havido relatos preocupantes de escassez de remédios para esclerose múltipla nessas farmácias estão com falta de Natalizumabe, medicamento importante para pacientes com esclerose múltipla que previne surtos e retarda o avanço da doença. Cada caixa custa mais de R$ 10 mil.