O linfoma de Hodgkin é um dos tipos de câncer mais comuns em crianças e adolescentes, representando cerca de 60% dos casos de linfoma pediátrico.
Mas graças aos avanços no tratamento, as taxas de cura para jovens pacientes têm melhorado significativamente, proporcionando melhores resultados a longo prazo. Descubra mais sobre os sintomas, diagnóstico e opções de tratamento para o linfoma de Hodgkin infantil.
Abordagem Terapêutica
O tratamento do linfoma de Hodgkin em crianças é geralmente composto por uma combinação de quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia. A quimioterapia é a principal modalidade de tratamento, com o objetivo de eliminar as células cancerosas e induzir a remissão da doença.
Principais Medicamentos Utilizados
Os principais medicamentos quimioterápicos utilizados no tratamento do linfoma de Hodgkin pediátrico incluem:
Doxorrubicina: Um agente antineoplásico que atua interferindo na replicação e divisão celular. É indicado no tratamento das neoplasias a seguir: Carcinoma da mama, pulmão, bexiga, tireoide e também carcinoma ovariano; sarcomas ósseos e dos tecidos moles; linfomas de Hodgkin e não Hodgkin; neuroblastoma; tumor de Wilms; leucemia linfoblástica aguda e leucemia mieloblástica aguda.
Bleomicina: Um antibiótico que danifica o DNA das células cancerosas, impedindo sua divisão.
Epósido (VP-16): Um inibidor da enzima topoisomerase II, essencial para a divisão celular.
Eposídeo está indicado para o tratamento de:
- Carcinoma de pequenas células de pulmão;
- Leucemia aguda monocítica e mielomonocítica;
- Doença de Hodgkin;
- Linfoma não-Hodgkin – Tumores testiculares (em esquemas quimioterápicos combinados de primeira linha, com procedimentos cirúrgicos e/ou radioterápicos adequados) e tumores testiculares refratários (em combinação com outros agentes quimioterápicos adequados, em pacientes com tumores testiculares refratários que já tenham sofrido cirurgia adequada, tratamento quimioterápico e radioterápico).
Ciclofosfamida: É um agente quimioterápico indicado para o uso em combinação com outro agente antineoplásico em tratamento quimioterápico e Condições antes do transplante de medula óssea halogênica em: Anemia aplásica grave como monoterapia ou em combinação com globulina antiplaquetária; Leucemia mielóide aguda e leucemia linfoblástica aguda, em combinação com radioterapia (corpo inteiro) ou bussulfano; Leucemia mielóide crônica em combinação com radioterapia (corpo inteiro) ou bussulfano.
Vincristina: Um alcaloide vegetal que atua na despolimerização dos microtúbulos, essenciais para a divisão celular.
Sulfato de Vincristina pode ser utilizado como quimioterapia combinada na leucemia linfoide aguda, Doença de Hodgkin, linfomas malignos não Hodgkin (tipos linfocíticos, de células mistas, histiocíticos, não diferenciados, nodulares e difusos), rabdomiossarcoma, neuroblastoma, tumor de Wilms, sarcoma osteogênico, micose fungóide, sarcoma de Ewing, carcinoma de cervix uterino, câncer de mama, melanoma maligno, carcinoma “oat cell” de pulmão e tumores ginecológicos de infância. Pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática verdadeira, resistentes ao tratamento convencional, podem ser beneficiados com o uso desse medicamento.
Portanto o Sulfato de Vincristina, também poderá ser utilizado em conjunto com outros medicamentos para o tratamento de algumas neoplasias pediátricas, tais como neuroblastoma, sarcoma osteogênico, sarcoma de Ewing, rabdomiossarcoma, tumor de Wilms, doença de Hodgkin, linfoma não Hodgkin, carcinoma embrionário de ovário e rabdomiossarcoma de útero.
Esses medicamentos são administrados em diferentes combinações e protocolos terapêuticos, dependendo do estágio e da classificação do linfoma de Hodgkin de cada paciente. É necessário sempre buscar orientação médica para tratamento adequado.
Fonte: Tatiane Puga Lima – Momento Saúde