Tratamento do Linfoma de Hodgkin em Crianças e Adolescentes

Compartilhe esse artigo:

WhatsApp
Telegram
LinkedIn
Facebook
Twitter

O linfoma de Hodgkin é um dos tipos de câncer mais comuns em crianças e adolescentes, representando cerca de 60% dos casos de linfoma pediátrico.

Mas graças aos avanços no tratamento, as taxas de cura para jovens pacientes têm melhorado significativamente, proporcionando melhores resultados a longo prazo. Descubra mais sobre os sintomas, diagnóstico e opções de tratamento para o linfoma de Hodgkin infantil.

Abordagem Terapêutica

O tratamento do linfoma de Hodgkin em crianças é geralmente composto por uma combinação de quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia. A quimioterapia é a principal modalidade de tratamento, com o objetivo de eliminar as células cancerosas e induzir a remissão da doença.

Principais Medicamentos Utilizados

Os principais medicamentos quimioterápicos utilizados no tratamento do linfoma de Hodgkin pediátrico incluem:

Doxorrubicina: Um agente antineoplásico que atua interferindo na replicação e divisão celular. É indicado no tratamento das neoplasias a seguir: Carcinoma da mama, pulmão, bexiga, tireoide e também carcinoma ovariano; sarcomas ósseos e dos tecidos moles; linfomas de Hodgkin e não Hodgkinneuroblastoma; tumor de Wilms; leucemia linfoblástica aguda e leucemia mieloblástica aguda.

Bleomicina: Um antibiótico que danifica o DNA das células cancerosas, impedindo sua divisão.

Epósido (VP-16): Um inibidor da enzima topoisomerase II, essencial para a divisão celular.

Eposídeo está indicado para o tratamento de:

  • Carcinoma de pequenas células de pulmão;
  • Leucemia aguda monocítica e mielomonocítica;
  • Doença de Hodgkin;
  • Linfoma não-Hodgkin – Tumores testiculares (em esquemas quimioterápicos combinados de primeira linha, com procedimentos cirúrgicos e/ou radioterápicos adequados) e tumores testiculares refratários (em combinação com outros agentes quimioterápicos adequados, em pacientes com tumores testiculares refratários que já tenham sofrido cirurgia adequada, tratamento quimioterápico e radioterápico).

Ciclofosfamida: É um agente quimioterápico indicado para o uso em combinação com outro agente antineoplásico em tratamento quimioterápico e Condições antes do transplante de medula óssea halogênica em: Anemia aplásica grave como monoterapia ou em combinação com globulina antiplaquetária; Leucemia mielóide aguda e leucemia linfoblástica aguda, em combinação com radioterapia (corpo inteiro) ou bussulfano; Leucemia mielóide crônica em combinação com radioterapia (corpo inteiro) ou bussulfano.

Vincristina: Um alcaloide vegetal que atua na despolimerização dos microtúbulos, essenciais para a divisão celular.

Sulfato de Vincristina pode ser utilizado como quimioterapia combinada na leucemia linfoide agudaDoença de Hodgkinlinfomas malignos não Hodgkin (tipos linfocíticos, de células mistas, histiocíticos, não diferenciados, nodulares e difusos), rabdomiossarcoma, neuroblastoma, tumor de Wilms, sarcoma osteogênico, micose fungóide, sarcoma de Ewing, carcinoma de cervix uterino, câncer de mamamelanoma maligno, carcinoma “oat cell” de pulmão e tumores ginecológicos de infância. Pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática verdadeira, resistentes ao tratamento convencional, podem ser beneficiados com o uso desse medicamento.

Portanto o Sulfato de Vincristina, também poderá ser utilizado em conjunto com outros medicamentos para o tratamento de algumas neoplasias pediátricas, tais como neuroblastoma, sarcoma osteogênico, sarcoma de Ewing, rabdomiossarcoma, tumor de Wilmsdoença de Hodgkinlinfoma não Hodgkin, carcinoma embrionário de ovário e rabdomiossarcoma de útero.

Esses medicamentos são administrados em diferentes combinações e protocolos terapêuticos, dependendo do estágio e da classificação do linfoma de Hodgkin de cada paciente. É necessário sempre buscar orientação médica para tratamento adequado.

Fonte: Tatiane Puga Lima – Momento Saúde

Compartilhe esse artigo:

WhatsApp
Telegram
LinkedIn
Facebook
Twitter