Tudo o que Você Precisa Saber sobre Tumores Ósseos!

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  • Os tumores ósseos podem ser cancerosos (malignos) ou não cancerosos (benignos).
  • Os tumores cancerosos podem começar no osso (câncer primário) ou em outros órgãos (como na mama ou próstata) e se disseminar para os ossos (câncer metastático).
  • Os tumores podem causar dores ósseas inexplicáveis que pioram progressivamente, inchaço ou tendência a sofrer fraturas facilmente.
  • Às vezes, o diagnóstico é feito com base nos resultados de um exame de imagem (como radiografias, tomografia computadorizada ou ressonância magnética), mas, muitas vezes, requer a remoção de uma amostra de tecido do tumor ou do osso para exame microscópico (biópsia).

Os tumores ósseos podem ser cancerosos ou não cancerosos e primários ou metastáticos.

Tumores ósseos primários originalmente surgem no osso. Tumores ósseos primário podem ser cancerosos ou não cancerosos.

Tumores ósseos metastáticos são cânceres que se disseminam (geram metástases) para o osso a partir de outras regiões no corpo (por exemplo, da mama ou glândula prostática.

Em crianças, os tumores ósseos são, em sua maioria, primários e não cancerosos. Alguns tumores ósseos (como osteossarcoma e sarcoma de Ewing) são primários e cancerosos. Um número muito pequeno é metastático (como neuroblastoma e tumor de Wilms).

Em adultos, os tumores ósseos cancerosos são, em sua maioria, metastáticos. Em geral, tumores ósseos não cancerosos são relativamente comuns, mas tumores ósseos cancerosos primários são raros, ocorrendo em apenas cerca de 3.900 pessoas por ano nos Estados Unidos. Este número não inclui mieloma múltiplo, um câncer que se desenvolve na medula dentro do osso e não no tecido ósseo duro que forma o osso.

Embora tumores ósseos benignos não gerem metástases, alguns tipos crescem rapidamente e destroem os tecidos próximos.

Mieloma múltiplo

Portanto o mieloma múltiplo ocorre principalmente em adultos mais velhos e envolve a medula óssea (o tecido que forma o sangue dentro da cavidade óssea) em vez do tecido duro que compõe o osso. Portanto, ele é geralmente considerado um câncer da medula óssea em vez de um câncer do próprio osso (diferente de tumores ósseos cancerosos primários). Ele é mais comum do que cânceres do tecido duro que compõe o osso.

Sintomas de tumores ósseos

Às vezes, a pessoa pode desenvolver uma protuberância indolor, que pode tornar-se dolorida com o passar do tempo; porém, geralmente, o primeiro sintoma de um tumor ósseo é dor óssea. A dor pode ser intensa. A dor pode ocorrer ao carregar peso ou em repouso (particularmente à noite) e tende a se agravar progressivamente. Às vezes, um tumor, especialmente se for canceroso, enfraquece o osso gradualmente. A fraqueza facilita a ocorrência de fraturas ósseas durante atividades de rotina (este tipo de fratura é chamado de fratura patológica).

Diagnóstico de tumores ósseos

  • Radiografias
  • Frequentemente, ressonância magnética (RM) e, às vezes, tomografia computadorizada (TC) ou tomografia por emissão de pósitrons com TC (PET-TC)
  • Às vezes, cintilografia óssea
  • Biópsia

Quando uma pessoa tem uma articulação ou membro que está sempre dolorido, mesmo quando não está sendo usado, os médicos normalmente solicitam uma radiografia. As radiografias podem mostrar aos médicos que o osso tem um aspecto anormal ou podem mostrar uma massa ou orifício no osso. Embora os médicos consigam ver estas anormalidades nas radiografias, em geral, não conseguem dizer se o tumor é canceroso ou não.

No entanto, alguns tumores podem ser identificados como não cancerosos por uma radiografia. Por exemplo, essa identificação geralmente é possível com a doença de Paget do osso, encondromas, cistos ósseos, fibromas não ossificantes e displasia fibrosa.

Se uma radiografia não fornecer informações suficientes para o médico, uma tomografia computadorizada (TC) e uma ressonância magnética (RM) geralmente ajudam a determinar a localização e o tamanho exatos do tumor e fornecem informações adicionais sobre sua natureza. Contudo, estes exames geralmente não fornecem um diagnóstico específico.

Os médicos podem solicitar cintilografias ósseas para identificar as localizações de muitos tumores de uma vez, porque a cintilografia óssea mostra todo o esqueleto.

Os médicos também podem fazer uma tomografia por emissão de pósitrons (PET ou PET scan), geralmente como PET combinada com TC (PET-TC). A PET e a PET-TC são outros tipos de exames de imagem capazes de mostrar onde um câncer está e para onde ele se espalhou e como está respondendo ao tratamento.

Se houver uma possibilidade razoável de câncer, geralmente é necessária uma biópsia para o diagnóstico. Três tipos de biópsias podem ser feitos dependendo do tumor:

  • Biópsia por aspiração
  • Biópsia por agulha grossa
  • Biópsia a céu aberto

Muitos tumores podem ser biopsiados.

Em uma biópsia por aspiração, os médicos introduzem uma agulha no tumor e retiram algumas células. Nenhuma incisão é necessária. Contudo, como a agulha precisa ser muito fina, é possível que se colha apenas células normais deixando de aspirar células cancerosas, mesmo quando as células cancerosas estão do lado das células normais.

Uma biópsia por agulha grossa é feita com uma agulha maior e frequentemente de modo que mais células possam ser colhidas e examinadas. Como tanto a aspiração quanto a biópsia são realizadas com o uso de agulhas, elas são consideradas biópsia por agulha. Biópsias com agulha são frequentemente feitas com orientação por ultrassom ou imagem radiográfica (fluoroscopia ou TC) para aumentar a precisão.

Uma biópsia a céu aberto é um procedimento cirúrgico. Às vezes, uma biópsia aberta é feita quando mais tecido é necessário para que o médico possa fazer um diagnóstico adequado. Neste procedimento, um cirurgião faz uma incisão na pele e tecidos mais profundos para obter uma amostra adequada para o diagnóstico.

Este procedimento pode, às vezes, ser realizado durante a cirurgia para o tratamento do tumor. Se uma parte do tumor for removida, o procedimento é chamado biópsia incisional; se o tumor inteiro for removido, ele é chamado biópsia excisional.

Fonte: PorMichael J. Joyce, MD, Cleveland Clinic Lerner School of Medicine at Case Western Reserve University;

David M. Joyce, MD, Moffitt Cancer Center traduzido por Tatiane Puga Lima – Momento Saúde

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