A Diabetes Mellitus (DM) é uma doença causada por níveis elevados de açúcar no sangue chamado glicose.
Existem dois tipos de DM: DM1 e DM2.
No caso do DM1, o pâncreas sofre de uma doença crônica que faz com que ele pare de funcionar. Ele faz isso não produzindo insulina, que é um hormônio que permite que o corpo absorva e use o açúcar dos alimentos. Sem insulina, altos níveis de glicose no sangue – chamados de hiperglicemia – se desenvolvem no corpo.
O diabetes mellitus tipo 2, ou DM2, é uma doença crônica causada pela resistência do organismo à insulina e produção insuficiente de insulina. Muitas vezes resulta de escolhas de estilo de vida pouco saudáveis, como excesso de peso e sedentarismo.
O pâncreas produz insulina, mas a produção não é ideal e a eficácia da insulina é muitas vezes limitada.
O DM2 afirma que os primeiros sintomas geralmente são leves e difíceis de perceber. Algumas pessoas podem ter a doença por anos sem que ninguém perceba antes que ela seja descoberta por meio de um exame de sangue solicitado por outro motivo.
Pessoas que nunca foram testadas podem apresentar a doença se seus sintomas já estiverem presentes, como danos nos nervos, pele ou coração, rins ou olhos. Além disso, por ser uma doença bastante comum, profissionais da saúde, como técnico em enfermagem, conseguem identificar de antemão a presença dos sintomas.
O DM1 causa sintomas perceptíveis que rapidamente levam ao diagnóstico. Isso permite a detecção precoce de danos aos órgãos antes que eles aconteçam.
Como esta peça se concentra exclusivamente nos sintomas iniciais do diabetes, ela alerta para um possível diagnóstico. Não discutiremos as complicações diabéticas, como os efeitos danosos nos órgãos internos do corpo.
Os principais indicadores de diabete estão listados abaixo.
Além do estágio pré-diabete, o diabete vem em três formas. Considere também o estágio intermediário: uma mudança repentina no metabolismo que pode levar ao diabete tipo 2. Devido à dificuldade de enxergar os sinais do diabete, é importante detectar os sintomas precocemente para que não agravem a doença.
Existem dez sintomas de diabete mais comumente relatados que tendem a variar de acordo com a forma que a doença assume. Estes incluem sede excessiva, perda significativa de peso, micção frequente, fadiga, visão turva, dor nos olhos, diminuição da sensibilidade ao sabor do açúcar e mudança na cor da pele.
Poliúria (urinar a toda hora)
Um dos primeiros sinais de diabetes é a produção excessiva de urina, conhecida como poliúria na medicina.
Em indivíduos saudáveis, o corpo normalmente não contém glicose na urina. Quando a glicose é reabsorvida na corrente sanguínea através dos rins, não é possível que qualquer excesso seja excretado pelo trato urinário.
No entanto, quando alguém tem níveis elevados de açúcar no sangue – normalmente acima de 180mg/dL – muita glicose pode ser absorvida pelos rins. Isso faz com que a glicose seja perdida através da urina.
Para diluir a glicose no corpo, os rins precisam eliminá-la. É por isso que a glicemia alta – ou altos níveis de glicose no sangue – causa glicosúria mais intensa ou perda de glicose na urina. Isso ocorre porque os rins não conseguem eliminar o açúcar puro.
Polidipsia (excessiva sensação de sede)
Diabéticos urinam mais do que deveriam; isso os leva a perder mais água do que deveriam. Isso faz com que eles fiquem desidratados. Os diabéticos precisam beber mais água do que o habitual para manter os níveis adequados de hidratação. Isso se deve ao fato de o principal mecanismo de defesa do corpo contra a desidratação ser a falta de apetite.
Um paciente diabético que não consegue seguir adequadamente seu regime de tratamento ou não descobriu que tem diabetes pode ficar preso em um loop. A falta de adesão adequada ao tratamento leva à elevação dos níveis de glicose, o que faz com que o paciente diabético passe a urinar regularmente.
Isso faz com que eles percam mais líquidos pela urina, o que só agrava o problema. Quando o paciente fica desidratado, sente sede intensa. Ele bebe muita água para remediar esse estado; mas seu nível de glicose no sangue permanece alto. Por causa disso, ele urina com frequência.
Cansaço e falta de energia.
Os diabéticos muitas vezes experimentam cansaço crônico como outro sintoma. Isso acontece por dois motivos: alto nível de açúcar no sangue e pressão baixa.
A lição anterior explicou o processo de desidratação.
Como as células não podem receber glicose devido à sua incapacidade, essa condição é chamada de B.
Nossas células precisam de glicose para se manterem energizadas; é o combustível do nosso corpo. A insulina ajuda a mover a glicose da corrente sanguínea para as células, estimulando sua formação.
No entanto, as pessoas que sofrem de diabetes tipo 1 carecem totalmente de insulina e as que sofrem de diabetes tipo 2 têm produção de insulina prejudicada.
Sintomas como fadiga e sensação de falta de energia geralmente aparecem devido às células do corpo receberem menos glicose do que precisam.
A perda de peso
A perda de peso é um dos sintomas mais comuns do diabetes. Também é visto em casos de diabetes tipo 2, mas não é tão comum quanto a perda de peso observada no diabetes tipo 1.
No DM1, o organismo não produz insulina; que é o hormônio que ajuda a armazenar gordura e criar novas proteínas no corpo. Sem insulina, os pacientes param de armazenar gordura e aumentam a síntese de proteínas. Sem insulina, o corpo não pode acumular ou armazenar gordura – ele precisa quebrar as proteínas para produzir energia.
Isso significa que os indivíduos dependentes de insulina precisam consumir as reservas existentes de proteínas e gorduras. Como não há glicose disponível para o corpo usar como energia, as células precisam gerá-la a partir da quebra de proteínas e do armazenamento de gordura.
No entanto, o aparecimento do DM2 é gradual em relação ao diabetes tipo 1, que se desenvolve como resultado de um mau funcionamento imunológico. Em ambos os casos, a resistência à insulina se desenvolve lentamente e gradualmente ao longo do tempo. Além disso, indivíduos diabéticos tendem a envelhecer e ganhar peso ao mesmo tempo.
Os pacientes com DM1 tendem a ser magros, enquanto os pacientes com DM2 geralmente apresentam excesso de peso ou obesidade.
Polifagia ou hiperfagia (fome frequente)
Eles comem, mas a glicose ingerida não é utilizada e acaba sendo expelida pela urina.
Quando o corpo não tem glicose suficiente para funcionar, as pessoas pensam que estão em jejum. O corpo precisa de energia e a única forma que conhece de obtê-la é através da alimentação.
Apesar de comer com frequência, a perda de peso no diabetes tipo 1 aparece apesar de as necessidades calóricas do paciente serem atendidas. Em vez de usar a glicose que o paciente comeu na gordura corporal, ela acaba passando pelo corpo na urina.
Quando as células recebem menos glicose do que o necessário, o paciente rapidamente sente vontade de se alimentar.
Em estágios mais avançados da doença, isso pode ser temporariamente interrompido; e o paciente pode perder o apetite, o que contribui ainda mais para a diminuição do peso.
O paciente diabético normalmente não perde peso porque produz insulina. Esta insulina é difícil de absorver a glicose nas células; porém, ainda consegue transformar o excesso de glicose no sangue em reservas de gordura. O paciente come uma pequena quantidade de comida, parte da qual é convertida em células. A porção restante é transformada em gordura pelo corpo.
Visão embaçada
Quando os níveis de glicose no sangue aumentam, a lente do olho pode ficar rígida e incapaz de focar. Isso faz com que a visão fique turva, que é um sintoma diabético comum causado por danos ao cristalino.
Os diabéticos com níveis elevados de glicose no sangue geralmente relatam problemas de visão – geralmente melhora quando o regime de tratamento do diabetes é ajustado.
A retinopatia diabética é uma complicação ocular que pode ocorrer quando há anos de diabetes. Este não é o caso com a mudança na forma dos olhos.
Cicatrização deficiente
A elevação crônica dos níveis de glicose no sangue causa uma série de efeitos negativos no corpo, desde o reparo prejudicado de feridas até a regeneração celular comprometida e a diminuição da formação de vasos sanguíneos. Isso ocorre porque os níveis de glicose cronicamente elevados interrompem o funcionamento adequado de muitos processos corporais diferentes.
O diabetes danifica os nervos dos membros inferiores, diminuindo a sensibilidade da pele. Em alguns casos, pequenas lesões podem demorar mais para fechar ou piorar devido ao atraso na cicatrização. Além disso, pacientes diabéticos podem negligenciar feridas e desenvolver complicações de feridas previamente fechadas.
Infecções frequentes.
Pessoas com diabetes são mais propensas a contrair infecções como pneumonia, infecções de pele, candidíase e infecções do trato urinário. O sistema imunológico é afetado por alterações nas células de defesa devido ao diabetes. Isso leva a um sistema imunológico suprimido, o que aumenta o risco de morte do diabético por pneumonia, infecções de pele ou mesmo infecção do trato urinário.
Mau hálito
Para obter energia das células, quantidades insuficientes de insulina estão presentes. Isso faz com que as células precisem da gordura armazenada no corpo para produzir energia. A quebra da gordura armazenada produz três subprodutos: corpos cetônicos, ou β-hidroxibutirato, acetoacetato e acetona.
Os pacientes com hálito cetônico têm um odor agridoce característico devido à exalação de cetonas pelos pulmões e sua eliminação pela urina. Além disso, as cetonas podem sair do corpo através da respiração. É por isso que jejuar ou comer uma dieta pobre em carboidratos pode levar ao mau hálito em alguns indivíduos saudáveis.
Infecções dentárias ou gengivais são mais comuns em pacientes diabéticos do que na população em geral. Isso ocorre porque os pacientes diabéticos geralmente apresentam mau hálito devido a uma infecção na cavidade oral.
Para saber mais sobre as causas da halitose, confira Mau Hálito – Causas e Tratamento.
A cetoacidose diabética
O indicador inicial do diabetes tipo 1 é a cetoacidose diabética, que ocorre como uma complicação da doença.
Grandes quantidades de β-hidroxibutirato e acetoacetato não permitem que as células armazenem glicose adequadamente, o que resulta na produção de corpos cetônicos. Altos níveis dessas substâncias ácidas podem levar à acidificação celular ou cetoacidose.
Ao jejuar, consumir dietas com baixo teor de carboidratos ou mesmo DM2 que causa cetoacidose, os cetoácidos produzidos não são suficientes para produzir acidose grave. Porém, quando não há insulina no DM1, a produção de cetoácidos levará a uma acidose grave. Isso pode levar a um pH do sangue tão baixo que pode causar a morte se não for tratado.
A cetoacidose diabética – ou uma condição médica de emergência – ocorre quando os níveis de açúcar no sangue excedem 500 miligramas por decilitro.
A cetoacidose causa sintomas comuns como vômitos, indigestão, fadiga e estados mentais alterados. As pessoas também podem sentir dificuldade para respirar ou dor abdominal.