Compreender a fundo a relação entre o lábio leporino e saúde bucal é fundamental, para a realização dos cuidados necessários e para a prevenção de problemas que podem afetar o bem-estar e a qualidade de vida das crianças.
Isso porque, esta má formação na parte superior dos lábios é também a deformidade facial congênita mais comum em todo o país, podendo provocar diversos problemas na cavidade oral e na autoestima dos pacientes.
De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 650 nascimentos, ao menos uma criança tende a manifestar essa condição que afeta todas as estruturas do rosto. E essa ocorrência é ainda mais frequente em países subdesenvolvidos.
Assim, ainda que pareça ser apenas um problema estético, tanto os tecidos moles quanto os ossos maxilares e toda a constituição mandibular são comprometidos, impedindo a fusão desses sistemas e causando diversos problemas na saúde da criança.
Desta forma, os transtornos estruturais fazem com que os ouvidos, a audição, os olhos, a capacidade respiratória e a mastigação sejam afetados.
No entanto, como a extensão da fissura se difere para cada paciente, as características e consequências do lábio leporino também podem variar.
Por isso, utilizar os benefícios disponibilizados por um plano odontologico para empresas ou por um serviço de assistência médica, é fundamental para garantir a realização das correções necessárias e o acompanhamento odontológico e ortodôntico.
Impactos do lábio leporino na saúde oral
A origem exata dessa condição ainda não foi definida pela ciência, mas estudos apontam para uma grande correlação entre o surgimento desses quadros e os fatores genéticos ou ambientais em que a gestante está envolvida.
Ou seja, alguns coeficientes determinantes para o aparecimento dessas deformidades são:
- Deficiências nutricionais;
- Uso de alguns tipos de medicamentos;
- Exposição à radiação;
- Ingestão de álcool;
- Tabagismo durante a gestação.
No entanto, não é sempre que os bebês que nascem com a fenda palatina sentirão as consequências na saúde bucal. Isso tende a acontecer somente quando a má formação afeta as gengivas, o palato ou algumas das estruturas mais internas.
Quando isso ocorre, ainda que seja feita a cirurgia de correção nos primeiro meses de vida, é fundamental que o paciente seja acompanhado de perto por um odontopediatra e um ortodontista.
Esses profissionais podem ser acessados pelo convenio odontologico para mei para o tratamento dos seguintes casos:
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Problemas com o posicionamento dental
A fissura labiopalatina pode interferir no nascimento dos dentes, fazendo com que a criança passe a ter problemas com o tamanho, formato, número de dentes que vão nascer e até com o posicionamento dessas estruturas.
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Desalinhamento
Os problemas com o aparecimento das unidades dentárias podem levar a outras questões, como o surgimento de dentes torcidos, encavalados ou inclinados.
Alguns elementos também podem nascer mais à frente dos demais, e tudo isso impacta na mordida e na capacidade da mastigação.
Desta forma, se o tratamento não se der o quanto antes, a saúde geral do paciente pode ser afetada desde a infância até a fase adulta. Além disso, a reposição dental e óssea é muito mais fácil de tratar enquanto os tecidos faciais ainda estão se formando.
Caso contrário, esse procedimento pode ser mais caro, demorado e doloroso para a criança. Muitos serviços de plano dental para empresa oferecem o acompanhamento e tratamento ortodôntico infantil, facilitando o acesso aos cuidados necessários.
Cuidados necessários
O diagnóstico do lábio leporino é realizado durante o pré-natal. Neste caso, é fundamental que os pais comecem a se preparar para possibilitar todos os cuidados exigidos, desde o tratamento cirúrgico e fonoaudiólogo, até as intervenções odontológicas.
Para isso, o investimento em um convenio odontológico para mei ou qualquer outro plano de assistência dentária que atenda esses tipos de especialidades, pode ajudar a baratear os custos dos atendimentos e garantir um cuidado contínuo com a saúde bucal.
O uso do aparelho dental pode ser necessário durante toda a infância e adolescência, para corrigir as malformações e para impedir que os dentes permanentes nasçam na posição errada.
Assim, descobrir como funciona o plano odontologico da empresa antes que a dentição seja formada é crucial.
Além disso, as primeiras cirurgias de correção da fenda bucal devem ser feitas entre o terceiro e o sexto mês de vida, seguido pela operação para a restauração do palato – que deve ser realizada entre o 12º e o 18º mês.
Quando a criança estiver um pouco maior, algumas outras intervenções cirúrgicas podem ser necessárias para retocar as estruturas, enquanto essas vão se desenvolvendo e se estabilizando.
Conteúdo desenvolvido pela equipe do Conviva Melhor, blog criado com o intuito de melhorar a saúde e o bem-estar por meio de conteúdos que reforçam a importância dos cuidados regulares.