Custa caro? É segura e regulamentada? Precisa de uma estrutura complexa? Descubra o que é verdade e quais são os principais mitos sobre telemedicina.
Como um recurso tecnológico de excelente custo-benefício, a telemedicina tem colaborado para melhorar a qualidade do diagnóstico dos profissionais de saúde ao mesmo tempo em que otimiza financeiramente clínicas e hospitais.
A modalidade permite atender e monitorar pacientes remotamente, laudar exames, elaborar estudos com a troca de informações entre especialistas. A telemedicina hoje atende inúmeras necessidades do setor de saúde, sendo de fácil implantação e baixa complexidade para sua operação.
O tema, porém, ainda gera dúvidas em profissionais da área, gestores de clínicas e hospitais, e também para pacientes. Para elucidar as principais, listamos neste texto as dúvidas mais recorrentes sobre o uso da telemedicina e como ela pode ser incorporada na rotina das empresas de saúde.
Crescimento da telemedicina
Com a regulamentação da teleconsulta em 2020 e por conta da pandemia, a telemedicina passou a fazer parte ainda mais da rotina de pacientes que buscam soluções remotas de atendimento médico.
Dados da Abramge – Associação Brasileira de Plano de Saúde – mostram o crescimento exponencial e a força da telemedicina nos atendimentos de saúde.
Entre abril de 2020 até março deste ano, foram contabilizadas mais de 2,5 milhões de consultas remotas. O levantamento foi realizado com operadoras, que juntas, atendem mais 8,7 milhões de beneficiários em todo o país.
Mitos e verdades sobre a telemedicina
Veja a seguir 9 mitos e verdades sobre a telemedicina e fique totalmente por dentro do assunto.
1 – A telemedicina é regulamentada no Brasil
VERDADE
A telemedicina já era regulamentada no Brasil antes mesmo da pandemia pela resolução nº 1.643/2002 que abarca as diversas modalidades da telemedicina.
Com a necessidade de ampliar o atendimento por conta da covid-19, a teleconsulta também passou por uma regulamentação específica já no início da pandemia. Por meio da Portaria nº 467, de 20 de março de 2020, o Ministério da Saúde liberou a teleorientação, o telemonitoramento e a teleinterconsulta, ampliando o uso da telemedicina no Brasil.
2 – A telemedicina é restrita ao atendimento primário
MITO
O uso da telemedicina é fundamental para otimizar os atendimentos da atenção primária, mas essa modalidade se adequa muito bem em outros setores da saúde.
Um exemplo é a interação entre os médicos por meio de teleinterconsultas para auxiliar na tomada de decisão diante de um quadro clínico. A telemedicina permite também o monitoramento de pacientes que estão em UTI ou mesmo um contato entre um clínico-geral e um intensivista.
3 – O atendimento médico à distância substitui a consulta presencial
DEPENDE
A teleconsulta não é usada para substituir totalmente as consultas presenciais e sim para complementar o atendimento no consultório melhorando o acesso do paciente aos serviços de saúde.
Hoje, com a regulamentação vigente, podemos dizer que a troca da ida ao consultório pela consulta virtual não é um mito, pois é possível monitorar e tratar à distância a evolução de um paciente com caso leve, como uma gripe, por exemplo.
No cenário de Covid-19, o atendimento remoto contribui muito para identificar casos mais graves e reduzir a exposição desnecessária do paciente em hospitais e clínicas médicas.
Mas é importante compreender que a teleconsulta não substitui a consulta presencial em casos de urgências e emergências. Ela é permitida para acompanhar casos leves em que não sejam necessários exames clínicos.
4 – Telemedicina e teleconsulta são a mesma coisa
MITO
A teleconsulta é um recurso da telemedicina que envolve o atendimento remoto do paciente por meio de uma plataforma e pode contar com prescrição médica enviada de forma on-line.
Já a telemedicina abarca diversas outras modalidades de atendimentos de saúde, como a emissão de laudos remotamente e cirurgia robótica.
5 – Telemedicina custa caro
MITO
Inserir o uso de telemedicina na sua clínica é um ótimo custo-benefício diante da otimização de processo e de recursos que ela oferece.
A tecnologia apresenta custo baixo de implantação e é acessível para clínicas e hospitais de pequeno a grande porte que tenham acesso à internet.
No Hco – Hospital consulta online a Telemedicina, ajuda a reduzir os custos com emissão de laudos, pois a clínica paga somente pelos exames realizados e não precisa ter médicos especialistas para realização de laudos em seu quadro de colaboradores.
Por ser uma solução digital, a telemedicina reduz também os custos administrativos com armazenamento e organização de documentos, pastas e diversos papéis, além de não ter problemas com extravios.
6 – A telemedicina necessita de uma estrutura física complexa
MITO
A telemedicina é de fácil implantação em qualquer estrutura médica com acesso à internet. Não é necessário possuir espaços amplos, pois os equipamentos são portáteis e de fácil manuseio. Dá para fazer atendimento até pelo celular.
O Hco tem a oferecer um combo completo para auxiliar a sua clínica nesse processo.
Nossa tecnologia se conecta com 100% dos aparelhos do mercado e disponibilizamos treinamentos gratuitos sobre a utilização do software para a equipe, sempre que houver necessidade.
7 – É possível emitir documentação legal com a teleconsulta
VERDADE
A documentação clínica – como atestado, receita e encaminhamento – pode ser emitida remotamente e com assinatura eletrônica.
Os profissionais de saúde das redes que atendem por telemedicina são habilitados para essa prática. Para isso, é utilizada uma plataforma e integrada com essa solução que gera um QR Code validando o documento digital.
Farmácias e laboratórios de todo o Brasil aceitam a prescrição médica eletrônica.
8 – A telemedicina é segura
VERDADE
A telemedicina possui regulamentação no Brasil e atende a inúmeras regras, entre elas a realização do atendimento por meio de uma plataforma que garanta a segurança de dados e a qualidade no atendimento prestado.
No Hco um portal de Telemedicina atendem a legislação em sua integralidade. As informações são criptografados de ponta a ponta para preservar as informações dos pacientes, além de contar com profissionais renomados da área da saúde.
Os laudos gerados possuem número de controle e podem ser acessados de qualquer computador ou celular conectados à internet por pacientes e médicos que possuem esse código.
Também estamos atuando dentro da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – instrumento que auxilia na preservação dos dados pessoais e clínicos do paciente.
9 – É possível fazer exames admissionais e demissionais via teleconsulta
MITO
As consultas para a realização de exames admissionais e demissionais, oferecidas pelas clínicas ocupacionais, devem ser feitas presencialmente.
Mas é importante destacar que os exames que compõem o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) podem ser realizados pelas clínicas de saúde ocupacional com o uso da telemedicina.
Com esta modalidade a clínica realiza o exame e, com uma solução do Portal de Telemedicina HCO, os dados são enviados diretamente dos equipamentos médicos, pré-processados por inteligência artificial, que faz uma triagem dos exames mais urgentes, e analisadas por um médico especialista.
O laudo é enviado de volta para a clínica em minutos em casos emergenciais. Além dessa agilidade, a plataforma Telemedicina é a única com integração completa com o SOC, assim o resultado do laudo é incluído de forma automatizada dentro da ficha clínica do colaborador.
Conclusão
A telemedicina é um recurso essencial para modernizar e tornar mais competitivas as instituições de saúde, oferecendo soluções para redução de custos e ampliação da capacidade de atendimento.
A relação médico e paciente também possui ganhos. Além de diagnósticos ainda mais assertivos por parte dos profissionais de saúde, os pacientes têm acesso às consultas e ao diagnóstico médico de onde ele estiver e de forma rápida e segura.
Quer aproveitar essas e outras possibilidades que a telemedicina oferece para a área da saúde? Conheça as soluções do Portal Telemedicina HCO e saiba como implantar os recursos de telemedicina no seu negócio.