Visão geral das neoplasias pediátricas

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De modo geral, o câncer infantil é relativamente raro, com pouco mais de 13.500 casos e cerca de 1.500 mortes anualmente entre crianças de 0 a 14 anos de idade.

Em comparação, há 1,4 milhão de casos e 575.000 mortes anualmente entre adultos. Entretanto, o câncer é a 2a causa de morte entre as crianças, atrás apenas das lesões.

Entre as neoplasias pediátricas estão muitas que também se apresentam nos adultos. A leucemia é, de longe, a mais comum, representando cerca de 33% dos cânceres infantis; tumores cerebrais representam 25%; linfomas, 8%; e certos cânceres ósseos (p. ex., osteossarcoma e sarcoma de Ewing), cerca de 4%.

Cânceres que são exclusivos de crianças incluem:

 

Estatística

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 8.460 novos casos de câncer infanto-juvenis (4.310 em homens e 4.150 em mulheres

Crianças que sobrevivem ao câncer levam mais tempo que os adultos para desenvolver, a longo prazo, as consequências da quimioterapia e radioterapia, que incluem:

  • Infertilidade
  • Déficit de crescimento
  • Lesão cardíaca
  • Desenvolvimento de cânceres secundários (em 3 a 12% dos sobreviventes)
  • Efeitos psicossociais

Devido às graves consequências e complexidade de tratamento, crianças com câncer são mais bem tratadas em centros com especialistas em câncer pediátrico.

Tratamento

O tratamento do câncer infantil depende do tipo e do estágio do câncer. Os tratamentos comuns incluem quimioterapia, cirurgia, radioterapia e transplante de células-tronco.

Imunoterapia que é um tipo mais recente de tratamento que ajuda o sistema imunitário do indivíduo a atacar o câncer e pode ser útil para certos cânceres pediátricos. Diferentes tipos de imunoterapia incluem anticorpos monoclonais, terapia com vírus oncolíticos, vacinas contra câncer, terapia com células T do receptor de antígeno quimérico (terapia CAR com células T) e ligantes biespecíficos de células T. O U.S.

O impacto do diagnóstico e a intensidade do tratamento são violentos para a criança e a família. Manter um sentido de normalidade para a criança é difícil, especialmente pela necessidade de frequentes hospitalizações, visitas médicas e procedimentos potencialmente dolorosos.

O violento estresse é típico, como pais esforçando-se para continuar a trabalhar, dar atenção aos irmãos e atender as necessidades da criança enfermo. A situação é ainda mais difícil quando o tratamento da criança é feito longe de casa.

Fonte: Por Renee Gresh, traduzido por Momento Saúde

Instituto Nacional de Câncer (INCA)

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